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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os adoçantes

Aiaiai fiquei muito preocupada quando lí a respeito dos adoçantes e produtos light, em especial os refrigerantes dieteticos.
Bom pesquisei e achei um artigo que nos esclarece. Bom eu continuo tomando refrigerantes light e consumindo adoçante mas mudei para o Linea ou Fim que sao adoçantes de Sucralose que PODE!

Segue:
Sacarina
Apesar de cruzar a barreira placentária de forma limitada, estudos em ratos não demonstraram efeitos teratogênicos, ou seja, não são capazes de produzir danos ao feto ou embrião durante a gravidez.
Porém como existem ainda poucos estudos comprovando ou não os riscos da sacarina para fetos humanos, o uso deste adoçante deve ser evitado durante a gestação de forma preventiva. De qualquer forma, não há relatos da associação entre a exposição à sacarina durante a vida fetal e o surgimento de câncer, posteriormente.
Algumas evidências demonstram que a sacarina teria um efeito de aumento progressivo de sua concentração no leite humano, após ingestões repetidas dessa substância. Não existem recomendações oficiais quanto ao uso de sacarina durante a amamentação, porém, é prudente evitar seu uso.
A sacarina foi um dos edulcorantes que sofreu redução na recomendação de consumo pela ANVISA. Passou de 22 a 30 mg por 100ml de produto para 10 a 15mg por 100ml. O limite diário máximo recomendado é de 5mg por kilo de peso.
Ciclamato
Suspeita-se que o ciclamato possa causar efeitos citogenéticos (na constituição genética da célula) sobre linfócitos humanos. Porém, até hoje não existem relatos de malformações e problemas comportamentais nos fetos expostos ao ciclamato.
O ciclamato também teve suas quantidades ateradas pela ANVISA. Diminuiu de 97 a 130mg para 40 a 56mg por 100ml de produto. O limite diário máximo ficou em 11mg/kilo de peso.
Aspartame
Segundo estudos da atualidade, a ingestão de produtos que contenham aspartame durante a gestação é considerada segura, desde que não haja excesso no consumo. No entanto, poucos estudos têm avaliado este tema e a maioria dos profissionais da saúde opta por restringir o aspartame na gestação.
Após sua ingestão, o aspartame se decompõe no intestino em metanol, aspartato e fenilalanina, então inclusive durante a gravidez, indivíduos com fenilcetonúria devem evitar seu consumo.
Metanol e ácido aspártico não são considerados tóxicos para o feto, nas doses consumidas por humanos.
Para aspartame, os limites da ANVISA mantiveram-se os mesmos, de 56 a 75mg por 100ml de produto, e o limite diário máximo continua 40mg/kilo de peso.
Sucralose
Assim como o aspartame, a sucralose pode provocar crises de enxaqueca em pacientes propensos. A sucralose não apresenta riscos carcinogênicos, neurológicos ou reprodutivos para os seres humanos, segundo estudos recentes. Não existem dados disponíveis de recomendações para uso durante a gestação ou lactação.
Acessulfame-K
Segundo evidências recentes, o acessulfame-k não é considerado tóxico, carcinogênico ou mutagênico em ani­mais.  Não existem estudos controlados em humanos nem dados sobre o uso desse adoçante durante a lactação.
O limite de uso manteve-se inalterado segundo a ANVISA, de 26 a 35mg por 100ml. O limite diário recomendado é de 15mg por quilo de peso.
Estévia
Estudos em animais e humanos indicam que esse adoçante possui propriedades anti-hiperten­sivas, reduz a glicemia pós-prandial de pacientes com diabetes tipo 2 e pode modificar o resultado de testes de tolerância à glicose, reduzindo significativamente os níveis de glicemia. Portanto, a estévia deve ser evitada antes da realização de exames de rastreamento ou diagnóstico de diabetes durante a gestação.
Em animais, não produziu efeitos adversos sobre a gestação. Não foi oficialmente classificado pela FDA quanto à possíveis riscos na gravidez, e também não existem dados disponíveis sobre seu uso durante a lactação.

*Considerações sobre o uso de adoçante na gravidez
De uma forma geral, o uso de adoçantes durante a gestação deve ser reservado para pacientes que precisam controlar o seu ganho de peso e para diabéticas.
A melhor conduta durante esse período é evitar o uso dos adoçantes em produtos industrializados e evitar adicionar adoçante às bebidas, afinal como os estudos ainda são muito recentes e inconclusivos, sendo a prevenção ainda é a melhor opção. Se for necessário o uso de adoçantes, o ideal é seguir as recomendações de consumo.

2 comentários:

  1. olá!

    eu uso a stevia, mas não sabia que não há etudos na gravidez. se ticer meu tão sonhado positivo, vou pensar melhor sobre o assunto.
    bjs

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  2. Pelo menos o meu obstetra disse que nao há problemas com nenhum...mas sabe como somos né rs

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